Do som que nos apregoa
E nos dá ou tira a vida
Tocam as cordas do coração
E amarram a respiração à batida.
Que força tem cá dentro!
Só eu me rendo assim?
Só o meu silencio, benzido por Odin,
Te revela a obscura certeza do pranto.
E neste gesto sem fim
Me sugas para o inconsciente
Nesse colectivo de memórias perdidas
Nesse murmúrio rompante de desejos...
E eu continuo aqui
De lábios semi abertos
Feito entreposto de vidas futuras
Ou de passagens, por outros, pilhadas.
Se ao menos não houvesse o tempo
Em que o teu soar fosse verdadeiro...
Sem comentários:
Enviar um comentário